domingo, 11 de agosto de 2013

Outro alguém de si mesmo

A mesma fumaça que se forma pura é aquela que se junta crua. Tanto esperar já se passou, decifrar um coração em uma cova, realinhar a vida torta. A apatia que se forma eficaz, sopra as cores, a cada pessoa que mora em ti, em cada situação agir. Ouviu-se a nova pessoa, experimente outra coisa boa. As tuas bebidas incendeiam os lábios amargos, sinto doer, a memória foge das tuas mãos. O descansar dos olhos entorpecentes que se fecham, e ao abrir, um novo espaldar. As palavras que não se sente, emitem o som do teu não viver. Nos tempos seguintes, o auxílio pra lembrar, as cinzas dos cigarros, o cheiro a marcar. A vida sustenta o crescimento da alma, ao desabar sinais da razão do teu ser. Os ventos uivantes que destroem com facilidade, os toques pesados são os mesmos que adoecem.

Nenhum comentário: