sábado, 15 de junho de 2013

Andarilho

Do fim da rua, até o sorriso sutil, do teu olhar que me parece viril.
Tuas mãos, foi isso que surgiu, cambaleando ao longo do pouco que ficou, e por fim, tropeçou. Aquela agonia, desde o dia que a vi em suas pétalas, ela ali depositou-se.
Desde então, tudo que vivíamos borrou em roupas cinzas, e em rastros do teu fumo.
Você supondo as voltas.
As cordas de um meio termo taciturno, e toda a desordem que causaram.
Das sombras surgem, palavras que se desdobram, sentimentos se recolhem.
Era um dia a mais, um tapete nublado, um coração fechado.
A vizinhança de decepções, com portas desprezadas trancadas, um par de asas, caixas com lágrimas, olhares repletos de liberdades contidas.
E um longo pensamento de pessoas que se erguem tortas.

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