domingo, 23 de junho de 2013

Penumbra

Do clareamento, ao longo de um ponto seguro.
Na ponte onde asas batem, vejas por onde voa a música, sinta o cheiro de suicídio.
Suas lágrimas estão repletas em folhas secas de um ambiente lugar-comum.
Em um rosto avermelhado se enxerga marcas depressivas.
O desânimo da vida te invade aos poucos, costurando os pontos, levitando ao teu lado.
O áspero toque das cordas rastejando em teu pescoço, em uma pele sátira de solidão.
Revendo pedaços de sua vida então, mas se vão...
Junto com limitados sonhos, e a liberdade de prisão.
O aprisionamento do seu ser, no que pode não ser, pra te satisfazer.
Um salto para o encontro esplendoroso, de um doce e amargo vazio silencioso. 

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